11 de fevereiro de 2015

Anjo meu, anjo meu!

Por: Bruna Meneguetti




Comecei a acreditar em anjos quando os vi dentro de mim
Sei que a culpa foi dela do começo ao fim
Pelo amor incondicional, eu conheci o primeiro 
Ele e ela me transformam desde então em açucareiro

E quando a maré brava vem
Ele diz que se faz necessário ser um anjo a alguém
Quando estiver endemoniado consigo,
Esse é o melhor abrigo

Há milhões de anjos 
Anjos dentro de pessoas ali,
Anjos fora de igrejas aqui,
Anjos dentro de animais por aí

Anjos que só nós conhecemos,
Que se fazem apenas para ti em segredos
E quem irá dizer, senão nós, que não é anjo?
Se anjo é o que ela é aos nossos medos?

Quando a chamo, simples e puramente:
Anjo meu, anjo meu!
Então lá está o que converte o mais puro ateu
Cheia de simbolismo e vertente

São explicações que caberiam em mil edições
Quem não viver, não saberia dizer além
Mas dita assim, numa frase dirigida a alguém 
Faz caber todo o significado em dois corações

Tens alma, tens alma!
Digo, ao pedir que não vai já simbora
Mas, eia! Atravessa a ponte agora
Que tudo tem o seu tempo, a sua hora

Quando o anjo lhe estender a mão,
Saiba: é necessário voar mais perto ao coração
E se não for assim,
Pobre de ti, pobre de mim
___________________________
Após alguns meses finalmente consegui um texto que traduziu uma parcela da felicidade que a minha cachorra me proporcionou durante anos ao meu lado. Eu sempre a vi como anjo, embora ela dificilmente se comportasse como tal para as pessoas de fora hahaha. Então, esse poema foi para ela. Minha Pipoca <3

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